sábado, 30 de outubro de 2010

Serra e a Felicidade é possível?


Margarida Dias


Brasília/DF, 06 de Janeiro de 2011...1- No dia 02 de Janeiro de 2011, um homem idoso aproximou-se do Palácio do Planalto e falou para o "Dragão da Independência" que montava guarda: 

- Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.


O soldado olhou para o homem e disse: 
- Senhor, o Sr. Serra não é presidente e não se encontra aqui.

O homem disse: - Está bem. 
E se foi.


2- No dia seguinte, o mesmo homem idoso se aproximou do Palácio do Planalto e falou com o mesmo "Dragão": 

- Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra. 

O soldado novamente disse: 

- Senhor, como lhe falei ontem, o Sr. Serra não é presidente e nem se encontra aqui. 

O homem agradeceu e novamente se foi.


3- Dia 05 de janeiro ele voltou e falou com o mesmo guarda, depois de sua folga de 24 horas: 
- Por favor, eu gostaria de entrar e me entrevistar com o Presidente Serra.


O soldado, compreensivelmente irritado, olhou para o homem e disse:
 - Senhor, este é o terceiro dia que o Senhor vem aqui e pede para falar com o Sr. Serra. E eu já lhe disse que ele não é presidente, nem está aqui no Palácio no momento. O Senhor não entendeu?


O aposentado, que viveu a era FHC, olhou para o soldado com os olhos marejados e disse: 

- Sim, eu compreendi perfeitamente, MAS EU ADORO OUVIR ISSO!!! 


Dessa vez, o soldado, em posição de sentido, prestou uma vigorosa continência e disse: 
- Até amanhã, Senhor!!!






E amanhã, estarei eu comendo peixe Serra feliz da vida, Curtindo o Por-do-sol nas dunas de Jenipabú.
também tenho o direito de comemorar
(Assim espero)

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Embora pareça a primeiro momento uma piada sem grandes aspirações o desenrolar da história mostra-se como um indicador de repúdio e satisfação básico de grande parcela da população brasileira que tanto contribuiu para a construção desse país. E essa população idosa/aposentada que em um momento de alta ingratidão do então presidente da república Fernando Henrique Cardozo foi chamada de "vagabunda", homens e mulheres que alicerçaram as bases de um país. Como poderíamos chamar os cidadãos de uma nação que no caso das mulheres têm de trabalhar até os 60 anos e os homens até os 65 anos de vagabundos?
    O passado e o presente nos dão o norte (e poderíamos utilizar o sul pois é daqui que partem várias das mudanças do perfil dos Estados pautados no povo) do caminho para o futuro do nosso Brasil e um Brasil escrito e pensado com "s" e não com "z" como querem os elitistas.

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