quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Hoje só acredito No pulsar das minhas veias... (Das Ferias 02)

    Olá, olá, olá caros amigos... Pessoas, sujeitos, indivíduos, atores ou como preferirem... Tudo Bem com vocês? Espero que sim!
    Pois é, pessoal... Show de Fagner ontem, como sempre, ótimo, pesado, diferente...
E pra completar o show me fez atentar para algo que nunca tinha reparado que é nessa música "Noturno".
Para mim, ela é o momento em que alguém se desvincula do "amor romântico" segundo Giddens. Sem falar no tom materialista que ela é carregada. Bem, é por ai a "dica" de hoje.










Noturno
Fagner 
Composição: Graco / Caio Sílvio

O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio
Mas deixaram suas marcas...

Se hoje sou deserto
É que eu não sabia
Que as flores com o tempo
Perdem a força
E a ventania
Vem mais forte...

Hoje só acredito
No pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia
Em cada ponto de partida
Há muito me deixou
Há muito me deixou...

Ai, Coração alado
Desfolharei meus olhos
Nesse escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo, da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança...

Nessa estrada
Só quem pode me seguir
Sou eu!
Sou eu! Sou eu!...

Hoje só acredito
No pulsar das minhas veias
E aquela luz que havia
Em cada ponto de partida
Há muito me deixou
Há muito me deixou...

Ai, Coração alado
Desfolharei meus olhos
Nesse escuro véu
Não acredito mais
No fogo ingênuo, da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança...

Nessa estrada
Só quem pode me seguir
Sou eu!
Sou eu! Sou eu! Sou eu!...

Ai, Coração alado
Desfolharei meus olhos
Nesse escuro véu
Não acredito mais
No fôgo ingênuo, da paixão
São tantas ilusões
Perdidas na lembrança...

Nessa estrada
Só quem pode me seguir
Sou eu!
Sou eu! Sou eu! Sou eu!...







Pronto! por hora é isso

8 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Patricia disse...

    Realmente, o show foi bem mais que perfeito ( as palavras nem descrevem com exatidão a mágia do momento.)Enfim, apesar da música não ter nada (focando bem na palavra "nada" ) com o momento atual, é uma bela canção onde a expressão de "desilusão amorosa" parece ficar bem marcada.Percebe- se que existe um sujeito que após alguma situação( subentedida,ou não, na letra da música) resolveu ficar em um mundo "isolado" do chamado amor e resolve seguir um caminho sozinho (ou pelo menos sem o dito amor).Esse trecho se apresenta no trecho :

    "Nessa estrada
    Só quem pode me seguir
    Sou eu!
    Sou eu! Sou eu! Sou eu!..."

    Nesse momento, não só ele se desapega ao que foi vivido ( se é que essa palavra cabe )como decide seguir uma novo caminho, como ele mesmo chama, rumo a um novo horizonte afim de uma "fuga"...
    Totalmente... ele se desapega do "amor romantico"

    Obs: Se o trecho for analizado sem a contextualização da música...eu arrisco dizer que o "caba" ai é esgoísta...rsrsrsrs!!
    ( O que não é o caso )

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  3. Aê, boa assoiação...
    Tudo a ver com o "amor romântico", e na música o que se passa é a quebra dessa categoria de análise "Giddensiana". O "desencaiche", talvez seja uma palavra melhor para usar nesse caso, desse valor idivindo das sociedades modernas, onde se acredita encontrar um complemento para a vida do apaixonado, a idéia de um amor eterno. Na música ele demonstra sua desilusão perante essa idéia. Bem legal!! isso aê!!

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  4. Eu gosto um tanto insplicável dessa música... ela me faz lembrar muitas coisas... Na verdade os momentos da minha vida sempre tem músicas que marcam.


    Queria um show dele :)

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  5. "Insplicável" mesmo!

    Chega a ser audácia de minha parte
    tentar, aoo menos, entender essa composição...
    mas Fagner é assim... um bocado dee prazer praa mim,
    mexe com a razão... de se permitir um rasante na emoção..

    e pra poesiia...

    "Hoje só acredito
    No pulsar das minhas veias"

    nas veias se corre o sangue quente e amargo da força, da coragem...
    o que impulsiona a engrenagem do produzir, ora trabalho, ora conhecimento...
    diferente de acreditar no coração, bombeando emoções e sonhos...


    que com o tempo as flores vão perdendo a força,

    mas a ventania vem mais forte... sempre...


    o tal fogo ingênuo da paixão... eh o que aquece o frio intensoo...da solidão.
    e que as ilusões permaneçam bem perdidas na lembrançaa..

    entãoo peguee aço nos olhos e fel na língua!

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  6. Olha,Sandra:Eu confesso que ousei-me a dispensar um bom tempo para tentar compreender ainda que um pouquinho sequer acerca dessa letra maravilhosa desse compositor incrível e cheguei à conclusão de que o próprio título "noturno",por si só,já nos dá uma certa ideia ,ainda que um tanto superficial à respeito do sentido da letra dessa canção,pois a noite,em relação ao dia,nos remete à solidão,ao cenário mais deserto,mais vazio e,consequentemente,mais solitário e,retomando um trecho outrora por você mencionado,a saber,"hoje só acredito no pulsar das minhas veias.E,complementando:" e aquela luz que havia em cada ponto de partida há muito me deixou".Além do fato do "eu lírico" não acreditar mais no amor,lhe é também reforçada a ideia de que ,parte dele(a), de seu ser se fora junto com a(s) própria(s) desilusão(ões) por ele(a) vivida(s).Enfim,é como se o autor nos convidasse,tendo ele aberto um espaço,para entrar na sua própria mente e mergulhar no seu "mundo".É mais do que intrigante,incrível...É fenomenal,extraordinário...

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  7. Essa música NOTURNO, não é do Fagner. Os autores são os irmãos compositores, Graco e Caio Silvio, também cearenses. Fagner é um dos artistas que interpretou essa música.

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  8. O aço dos meus olhos
    Olhar frio e furioso
    O fel das minhas palavras
    Ditas com amargura
    Acalmaram meu silencio
    De quem vinha aceitando e tendo esperança da pessoa amada mudar
    Mas deixaram suas marcas
    De desiluzao com o amor

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