sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Post de passagem...


Não, não me refiro ao aumento de passagens.. que, de fato, é algo preocupante é de se discutir.. Porém, não será nessa ocasião...

Pois bem, depois do incio - normalmente se fala: "antes de mais nada" mas como já comecei... - 
                               Olá pessoal! Quanto tempo...




Pois é.. essa vida corrida e atribulada já não nos dá tanto espaço quanto antes, ainda mais quando se decide tornar-se professor.. E haja turmas e haja trabalhos.. Mas... Nada do qual eu não goste ou não tenha escolhido por preferências... Ou seja.. Tá tudo na paz..

Mais na paz ainda pelo fato de estar eu na passagem de um turno para o outro, esperando pra continuar com a ministração das aulas, ouvindo o bom e velho Pink!


Essa pedradrinha aí à cima... Não tem como não estar de "bouas" depois dessa session...
Mas, enfim.. 

O real motivo deste post, além de ser uma breve passagem pelo meu abandonado blog é também pra exercitar a escrita de meus pensamentos.. Tanta coisa tem se passado durante minha ausência daqui..

Bom, porém, dentre tantos e tantos assuntos o que gostaria de destacar é a percepção que tenho tido, baseando-se no aprendizado de meus estudantes, em relação a capacidade de interpretar -tanto textos quanto a realidade ao seu redor.. Pois bem, tenho realmente insistido no treino dessa capacidade cognitiva tão desvalorizada pelo nosso modelo de ensino... 

Lembro-me de uma vez em discussão com um conhecido - falava-mos sobre bandas - eu disse que gostava muito da banda Engenheiros do Hawaii e o colega retrucou: "essa banda é muito ruim, tem que pensar muito pra poder entender as músicas dele.." 
Ou seja, está arraigado na nossa sociedade a preguiça de pensar.. mesmo que seja em algo que é prazeroso como com a música... 

Gosto sempre de lembrar que uma música para ser boa não precisa exatamente unir melodia e letra.. as vezes uma boa letra supera uma melodia "estranha" e vice-versa...
Como é com o caso de gostarmos de músicas internacionais, mesmo sem entender a letra.. Ou gostarmos de músicas banais - mesmo entendendo que tais músicas, no minimo rebaixam determinado setor ou classe social - mas tem um ritmo atraente...

Ok..

Está aí um exemplo da preguiça de interpretação que falei.. é melhor rebolar ao ritmo que embala do que delirar às letras cantadas... Vide a incidência de compositores como Belchior, Chico Buarque dentre outros compositores da época ditatorial.. obvio, estou fazendo uma leve generalização, por levar em conta que é realmente homogêneo a preferencia supra citada... Mas que é uma realidade...

E, voltando ao foco principal deste texto, essa pouca atratividade com esse estilo musical é reflexo da nossa condição de "programação" técnica. Isso me entristece. Mas, por sorte, sou professor, educador, sociólogo e meu maior interesse nessa atividade que exerço é a abertura das mentes aprisionadas nas cavernas Platônicas impostas pela nossa condição social e educacional...

Bom... tá chegando a hora de voltar ao trabalho, ao trabalho de libertação mental - ou da libertação da masturbação mental, como diria o Gabriel, O pensador... 



Bom e para tanto, tem outra música que me faz refletir bastante na atividade a que me proponho, do Belchior.. Acho categórico o que ele fala em um trecho da música Rock romance de um robô goliardo ele fala o seguinte: "O meu sucesso é saber disso e bater tudo pra vocês, num rock n' roll" 
É ou não é o papel do sociólogo?! [ou pelo menos deveria ser...?]

saca o som:




É ou não é o que tá dito...?

É isso aí, rapaziada! É isso aí, gente fina! Talvez a gente pudesse dizer adeus de outro jeito. Mas eu sou um antropófágo urbano, um canibal delicado na selva da cidade. Mais dia menos dia... eu como você. E você como eu!

Ora, ora! Sempre houve um lugarzinho a mais para alguém debaixo dos meus lençois.

E, está dito!!
Inté!!





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