terça-feira, 3 de abril de 2012

Música (sem sentido) para fim de tarde! (Musicosociologia 19)

Ultimamente, sem muito o que fazer, tenho revisado alguns dos álbuns que gostava tempos atrás, dentre estes ainda conseguir ir mais fundo e encontrar novas velhas novidades... Abstrações à parte...
Trago mais abstrações:


No meio de meu devaneio nostálgico, encontrei novidades, como falei acima, assim como acabo por encontrar de muitas outras bandas que gosto. Quando acho que conheço muito descubro que ainda muito falta.
Porém, não é bem sobre isso que quero falar, na verdade me atentei para a especificidade desse estilo de música e, mais especificamente ainda, desse tempo.




Greg e sua gang
Blitz( Na verdade é o Cd solo do Evandro mesquita)

Greg e sua gang
Perturbam a paz
Nas ruas de um bairro operário

Greg e sua gang
Mergulham atrás
Do mágico e do visionário

Essa é mais uma noite
Como muitas outras noites iguais

O greg aperta uma morra e torra lá
Sentado bem na beira do cais

Alguém assobia uma canção
E outro alguém sabe que esse é os sinal

O greg puxa a faca
E de repente ataca
E a gang então divide uma maçã

Greg e sua gang
Já esperaram demais
Vivendo a vida ao contrário

Greg e sua gang
Sempre correm atrás
De um mundo revolucionário

Nas escadas de uma obra
O greg trepa com uma mulher

A gang vê
E a lua bate um brilho
Brilha os olhos
E todo mundo quer

Alguém assobia uma canção
E outro alguém sabe que esse é os sinal

O greg eles cercaram
E todas as saídas
E o cais é o nosso ponto de partida

Alguém assobia uma canção
E outro alguém sabe que esse é os sinal

Vocês ainda vão
Ouvir falar do cais
Em todas as manchetes dos jornais

Se liga greg... uau
Greg e sua gang
Os donos do cais
Do porto do imaginário

A gang do greg
Está fora das leis
Que regem esse mundo otário

Greg e sua gang
Perturbam a paz
Nas ruas de um bairro operário

Sobre isso, só queria comentar a necessidade dos músicos de escrever sobre situações cotidianas. Por exemplo, normalmente nos identificamos com uma música quando essa nos toca de alguma forma, seja se parecendo com uma situação que vivemos em comum com a música, seja com reflexões similares às nossas (isso acontece muito comigo com EngHawaii e Belchior) e assim, ficávamos marcados. Ok, até ai. Assim, como belchior, ou talvez como deveriam ser todos os músicos, procuravam escrever sobre situações cotidianas, como falei acima, e, acredito, era isso que mais marcava a música no seu tempo. Diferente de ouvirmos Kuduro e imaginarmos alguma ligação com a vida - real- cotidiana. Não quero tomar partido ou algo assim, só to pensando alto sobre o que a música tem se tornado, ou não tem sido...
Enfim, nem vou discorrer tanto sobre a música de hoje, coloquei mais pela nostalgia, porém, como sempre, proponho reflexões individuais! 
Boa Sorte!
Inté

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