Diferentes, mas com um mesmo objetivo
Protesto na Câmara inclui militantes, artistas, anarquistas, feministas, líderes estudantis e profissionais liberais
Allan Darlyson // allandarlyson.rn@dabr.com.br
Decidido a participar do movimento "Fora Micarla", o programador de computadores Halan Pinheiro, 24 anos, deixou a mulher grávida em casa para protestar no pátio da Câmara Municipal de Natal. Assim como ele, cada manifestante - das cerca de 100 pessoas que acamparam no pátio da Câmara - deixou de lado sua vida particular em prol da luta pelo impeachment da prefeita Micarla de Sousa (PV). Surgido das redes sociais, o manifesto reúne dezenas de movimentos sociais. Muitos são até rivais. O que os une é a insatisfação com a atual gestão.
O movimento engloba grupos distintos. Tem o grupo dos artistas, o dos anarquistas, representantes da marcha das mulheres, da marcha da maconha, dirigentes de entidades estudantis, apolíticos, independentes e militantes de partidos, como PT, PSTU e PCdoB. Apesar de a maioria dos manifestantes ser composta por estudantes universitários, vários profissionais também se juntaram ao movimento. Advogados, professores, jornalistas, guias de turismo, caixas de supermercado, entre muitos outros trabalhadores, estiveram presentes durante a ocupação.
Alguns trabalhadores chegaram a perder seus empregos por causa do protesto. Os perfis são muitos. As causas também. Mas o que os faz um grupo só é o desejo de depor a prefeita. Sem liderança, o movimento "Fora Micarla" se caracterizou como um grupo horizontal, que define todas as suas decisões em assembleia. O que fez o manifesto ganhar força foi justamente o fato de o grupo ser plural, autogestionado e suprapartidário. O comando é de todos. O bônus ou ônus que porventura o movimento vier a conquistar, também.
Os manifestantes acamparam na Câmara na última terça-feira. Eles apelidaram a ocupação de "acampamento Primavera sem Borboleta"; reivindicam que a Comissão Especial de Inquérito (CEI) dos Aluguéis seja reaberta e a oposição fique com a presidência ou a relatoria do inquérito. Está marcada para a próxima terça-feira, às 8h30, uma audiência pública para discutir o futuro da comissão. Os vereadores oposicionistas já confirmaram que tentarão instaurar o inquérito, para investigar os contratos da prefeitura para locação de imóveis.
Protesto na Câmara inclui militantes, artistas, anarquistas, feministas, líderes estudantis e profissionais liberais
Allan Darlyson // allandarlyson.rn@dabr.com.br
Decidido a participar do movimento "Fora Micarla", o programador de computadores Halan Pinheiro, 24 anos, deixou a mulher grávida em casa para protestar no pátio da Câmara Municipal de Natal. Assim como ele, cada manifestante - das cerca de 100 pessoas que acamparam no pátio da Câmara - deixou de lado sua vida particular em prol da luta pelo impeachment da prefeita Micarla de Sousa (PV). Surgido das redes sociais, o manifesto reúne dezenas de movimentos sociais. Muitos são até rivais. O que os une é a insatisfação com a atual gestão.
O movimento engloba grupos distintos. Tem o grupo dos artistas, o dos anarquistas, representantes da marcha das mulheres, da marcha da maconha, dirigentes de entidades estudantis, apolíticos, independentes e militantes de partidos, como PT, PSTU e PCdoB. Apesar de a maioria dos manifestantes ser composta por estudantes universitários, vários profissionais também se juntaram ao movimento. Advogados, professores, jornalistas, guias de turismo, caixas de supermercado, entre muitos outros trabalhadores, estiveram presentes durante a ocupação.
Alguns trabalhadores chegaram a perder seus empregos por causa do protesto. Os perfis são muitos. As causas também. Mas o que os faz um grupo só é o desejo de depor a prefeita. Sem liderança, o movimento "Fora Micarla" se caracterizou como um grupo horizontal, que define todas as suas decisões em assembleia. O que fez o manifesto ganhar força foi justamente o fato de o grupo ser plural, autogestionado e suprapartidário. O comando é de todos. O bônus ou ônus que porventura o movimento vier a conquistar, também.
Os manifestantes acamparam na Câmara na última terça-feira. Eles apelidaram a ocupação de "acampamento Primavera sem Borboleta"; reivindicam que a Comissão Especial de Inquérito (CEI) dos Aluguéis seja reaberta e a oposição fique com a presidência ou a relatoria do inquérito. Está marcada para a próxima terça-feira, às 8h30, uma audiência pública para discutir o futuro da comissão. Os vereadores oposicionistas já confirmaram que tentarão instaurar o inquérito, para investigar os contratos da prefeitura para locação de imóveis.
Fonte:Diario de Natal
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